sexta-feira, 29 de abril de 2011

O dono perdido

Há uns dois meses atrás, eu estava andando com os meus pais em direção ao ROM para ver uma nova exposição - aquela sobre água. Ao lado do prédio, encontramos o maior boneco de neve que já vi na minha vida! Não sei quem o construiu, mas parecia que o dono já tinha ido embora há muito tempo e é bem alto, pois conseguiu colocar uma cabeça tão alta. O boneco de neve era mais alto do que eu. 
Ao ver o boneco, eu fiquei um pouco triste. Vi que o "dono perdido" tinha conseguido fazer um boneco daquele tamanho, algo que eu queria ter feito, mas não fiz (como já contei no outro post). É muito trabalhoso pegar e modelar tanta neve :-(
Por outro lado, fiquei super animada de ver o boneco feito. Tão animada que resolvi dar uma mãozinha para ele. Botei uma bola de neve na ponta de cada graveto dos braços para fazer as mãos :-)

Lição do dia:
Se quiser muito fazer uma coisa, faça!!! E se a coisa for muito difícil, peça uma mãozinha a alguém.

2 comentários:

  1. Oi, So. Uma tarefa difícil quando feita a muitas mãos se torna fácil, não é? Isso somente se todas as cabeças que orientam essas mãos pensam numa mesma direção. Como nem todos gostam do vermelho, do amarelo, ou do roxo, o mundo é uma Torre de Babel. Mas, sempre conseguimos um grande boneco de neve pronto, ou quase, que nos estimula na caminhada.

    ResponderExcluir
  2. Sabe o que me motivou mesmo nessa sua postagem, Sophia? A relação entre o texto e o título. O dono perdido, afinal, abriu a possibilidade para que outros se "adonassem" da sua obra, do seu boneco. Como você o fez. Acho que aquilo que a gente cria segue mesmo o seu rumo para ser "adonado" por outros, ampliando-se a criação, e as lições da experiência. Daí você poder dar mãos ao boneco e depois concluir que, diante das dificuldades, a gente pode seguir e pedir uma mãozinha. Você é muito boa de metáforas.
    Abrçs,
    Ione

    ResponderExcluir