sábado, 5 de março de 2011

Ilha Escola - parte 3

De manhã me vesti cansada e sem energia. Liguei para os meus pais que me deram instruções do que fazer e deduziram porque aquilo (eu ter vomitado) tinha acontecido. Fui tomar café. Comi dois potes de cereal e tomei um pouco da água. Continuei sem energia. 

Alimentando a bicharada
Alimentando passarinho.
Fomos fazer um passeio pela floresta, numa trilha enorme. No meio da floresta demos comidas aos passarinhos. A professora colocava sementes de girassol nas nossas mãos e eles vinham fácil. Eles lutavam pela minha mão. Foi engraçado, pois fazia cócegas, além de beliscar um pouquinho a minha mão. Mas a cena foi maravilhosa!
Na volta, almoçamos. O meu rio de lágrimas veio mais cedo neste dia - que sorte que ninguém notou. Pensei: que bom que AMANHÃ eu irei ver o papai e a mamãe, ouvir a voz deles no telefone já foi uma delícia.
À tarde, fomos a uma fazenda. Lá aprendemos como se cuida de animais, como alimentar o gado e dar comida para 100 patos ao mesmo tempo! Na verdade, eu acho que tinha mais de 100 patos ali... mas, tudo bem. 
Alimentando patos
Na volta o Mr. Gy (professor de educação física da minha escola) me perguntou se eu estava gostando da comida. Eu menti dizendo que sim. Ele fez uma cara de desconfiado e eu admiti que estava odiando. Ele disse que também estava. 
Pouco antes de chegarmos ao acampamento da Ilha Escola, o Mr. Gy me pediu para subir num trator - veja que estranho, só por eu ser brasileira, ele achava que eu já havia subido num trator. Fala sério!!! Ele acha que todo mundo no Brasil vive em fazenda? Acha que o Brasil é um país  todo verde? Pena que ele está mais para um país cinza. Continuando... o Mr. Gy só queria tirar uma foto de todo o grupo dos corvos perto do trator. Veja que legal!
Os corvos. Eu estou na direção!
Na volta, tive o pior jantar da minha vida: hambúrger com vegetais no pão integral. A atividade noturna foi uma mini-olimpíada com vários jogos esquisitos. Um era um tipo de basquete, o outro era uma espécie de hockey. O objetivo de cada jogo era o que eu já conhecia (ex: no basquete, colocar a bola na cesta), mas o jeito de fazer isso era diferente. No basquete, você ficava em fila e só tinha que atirara a bola. Se acertasse atirando de costas, marcava o dobro de pontos. Meu time ganhou. 

No quarto, chorei de felicidade porque no dia seguinte iria ver os meus pais. Daí todos me deram atenção. Você nem imagina com eu estava EXTREMAMENTE FELIZ de pensar que no dia seguinte eu iria ver os MEUS PAIS.

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